No âmbito da nossa missão de prevenção da plagiocefalia, partilhamos hoje um testemunho real que pode servir de guia e apoio para muitas famílias. A história destes pais lembra-nos da importância da prevenção, da informação e do acompanhamento profissional perante um diagnóstico de plagiocefalia em bebés.
Primeiro sinal de alerta: dormia sempre do mesmo lado.
O pequeno adotou o hábito de dormir sempre para o lado direito. À primeira vista, isto parecia inofensivo, mas ninguém os alertou de que isso podia levar a uma deformidade craniana. Também não receberam orientação sobre a importância do “tummy time” ou da utilização de produtos especializados, como almofadas antiplagiocefalia ou colchões concebidos para a prevenção da plagiocefalia.
O bebé foi diagnosticado com plagiocefalia posicional, uma condição cada vez mais comum desde que as autoridades de saúde passaram a recomendar que os bebés durmam de barriga para cima, para prevenir a síndrome de morte súbita do lactente.
O papel do ambiente e o uso do capacete ortopédico.
Ao detectar o aplanamento do crânio, os profissionais recomendaram o uso de um capacete ortopédico, o qual vai sendo ajustado à medida que o bebé cresce. O ambiente familiar estava preocupado que o pequeno se sentisse incómodo ou que o uso do capacete pudesse afetá-lo de alguma forma.
Com o passar do tempo, estes pais verificaram que o bebé se adaptou perfeitamente ao capacete e que a melhoria era evidente. Além disso, destacam que, hoje em dia, o uso do capacete está muito mais normalizado do que há alguns anos.
Aprendizados para partilhar com outros pais.
Durante a entrevista, perguntámos-lhes o que diriam a outros pais na mesma situação. “É normal ter medo, pois tudo o que acontece ao teu filho é amplificado. Mas, se tiveres bons profissionais, tudo vai melhorar.” Também destacam a importância da prevenção, algo de que ninguém lhes falou na altura.
Estes pais teriam apreciado saber, desde o início, que existem formas de evitar a plagiocefalia. Como, por exemplo, o uso de colchões antiplagiocefalia, que reduzem significativamente a pressão no crânio do bebé, ou a escolha de uma almofada antiplagiocefalia nos momentos adequados.
Conclusão: informação e prevenção desde o primeiro dia.
Este testemunho é um lembrete de que a plagiocefalia pode ser prevenida e corrigida, e que contar com informação fiável desde o início pode fazer uma grande diferença.
Na Ecus Kids, trabalhamos todos os dias para sensibilizar sobre este tema e oferecer soluções que ajudem as famílias na criação dos seus filhos.